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Enxaguantes bucais ajudam a evitar a COVID-19?

Enxaguantes bucais ajudam a evitar a COVID-19?

A revista Veja entrevistou a professora e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UNG, Magda Feres, para responder esta pergunta.

Desde o início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, cientistas do mundo todo têm se dedicado a encontrar meios para controlar a disseminação do vírus e tratar a COVID-19. Recentemente, um estudo alemão foi amplamente repercutido ao sugerir que enxaguantes bucais poderiam reduzir a capacidade de transmissão do vírus. No entanto, o estudo foi realizado em laboratório (in vitro).

A professora Magda Feres foi convidada pela revista Veja a comentar sobre o assunto. Ao ser entrevistada, a professora esclareceu que a ideia de se buscar um enxaguante bucal que tivesse a capacidade de reduzir a contagem do vírus na cavidade bucal surgiu dos ótimos resultados da clorexidina e de outras substâncias na redução de bactérias. No entanto, esse conhecimento não pode ser diretamente aplicado ao controle de vírus sem que estudos em animais e seres humanos (in vivo) sejam realizados. “É como observar o comportamento de uma pessoa sozinha no deserto e outra na cidade”, comparou a professora Magda Feres.

Estudos in vitro são a base do conhecimento científico. Eles são importantes para elucidar questões sobre o potencial de ação de novas substâncias na eliminação de micro-organismos, como no caso da clorexidina e do coronavírus, por exemplo. No entanto, estudos clínicos são fundamentais para avaliar a efetividade e a segurança de novas terapias em seres humanos. Assim, é preciso saber interpretar resultados de pesquisas publicadas e sempre basear a prática clínica em evidência científica.

 

Para acessar a reportagem completa, clique aqui: https://saude.abril.com.br/blog/boa-pergunta/enxaguantes-bucais-ajudam-a-evitar-a-covid-19/